
CAPÍTULO
28
CABANA
DE IVANA
Ivana está com
raiva e chorando Fernando tenta explicar para ela”
IVANA- não pode ser Fernando, de onde eu devo ter pegado
essa doença?
FERNANDO- pode ter sido com qualquer outro homem por aí.
IVANA- (chorando) eu não posso ter essa doença, não posso
Fernando, não posso.
FERNANDO- eu te dou meus braços pra te abraçar, mesmo depois
de tudo o que você fez.
Ambos se abraçam,
IGREJA
Lucia entra na
igreja faz o sinal da cruz e vai conversar com o padre no banco:
LUCIA- (emocionada) Padre eu vim aqui te pedi que me ajude
com uma questão dentro da minha casa.
PADRE- e o que está acontecendo minha ovelha?
LUCIA- eu estou me apaixonando por um homem mais velho do
que eu. E acho que estou cometendo um grave pecado.
PADRE- (sorrindo) não é pecado algum senhora, a idade não
envolve no amor, e essa paixão quem é?
LUCIA- foi um homem que eu encontrei nas ruas, estava
chovendo e ele sentia frio e fome então eu levei ele para a minha casa e agora
aconteceu o que está acontecendo, será que eu estou amando Padre? Será?
O Padre abraça
Lucia que fica segura com a conversa. Mirela e Márcia conversam no quarto:
MÁRCIA- eu sei que ela matou um homem aliás seu marido, mas
mesmo assim eu digo que você tem que ir visitá-la.
MIRELA- eu não vou Márcia eu não vou, nunca imaginei que
minha avô iria ter a capacidade a covardia de matar um homem de tirar a vida de
um ser na terra.
MÁRCIA- e se ela não é a assassina e se ela quis proteger
alguém?
MIRELA- (suspense) o que você está querendo dizer Márcia?
MÁRCIA- que se você acha que a Lola não teria essa coragem
tremenda de matar alguém... Pensa só ela pode ter sido paga ou alguma outra
coisa para proteger esse ou essa assassina.
MIRELA- ou seja você está querendo dizer que acha que tem
outro assassino por aí solto e que ameaçou a minha avô pra dizer que ela matou
esse cara? É isso?
MÁRCIA- no certo sim.
Mirela e Márcia
ficam em dúvida, Fernando e Ivana continuam a conversa:
IVANA- eu vou fazer o exame e depois irei mandar o
resultado para você. Deus queira que não temos essa doença que isso só foi um
alarme falso.
Ambos se abraçam,
amanhece na cidade com alguns pingos de chuva.
PRISÃO
Mirela chega na
cela de Lola se surpreendendo:
LOLA- Mirela? Você aqui?
Ambas se
entreolham. Lisandra da cela da frente observa o que acontece.
RUAS DA
CIDADE
Silvério
estaciona o carro e fica observando a garotinha com Síndrome de Down. Silvério
desce do carro e leva um ursinho de pelúcia até a criança, um táxi chega perto
e estaciona, Soraia desce e paga e segue quando Silvério vê a esposa:
SORAIA- bem que eu suspeitava quando você saiu de casa,
cachorro (mete a bolsa no rosto de Silvério)
SILVÉRIO- espera aí amada eu posso explicar.
SORAIA- explicar o que desgraçado? Está aproveitando de uma
garotinha com síndrome e ainda acha que está fazendo as coisas certas?
Conversamos lá em casa. (abaixa para conversar com a garotinha) oi, qual é o
seu nome?
BLENDA- meu nome é Blenda.
SORAIA- (alisa o rosto da menina) olha que nome lindo:
Blenda você tem alguém? Pai, mãe, avô?
BLENDA- não, não tenho ninguém, eu não moro aqui não.
SORAIA-ah, não mora aqui não? E mora aonde você me mostra?
Blenda pega a mão
de Soraia e a leva para um cantinho.
PRISÃO
LOLA- que surpresa minha neta, veio pra me ver?
MIRELA- não vô, vim apenas esclarecer uma dúvida que me
surgiu.
LOLA- e que dúvida é essa?
MIRELA- você realmente matou o meu marido ou alguém mandou
você matar?
Lola não
entendendo, Mirela dispara na indireta:
MIRELA- eu estou perguntando se você está protegendo alguém,
que há um assassino a solta nessa cidade?!
Lola surpresa
encara a neta.
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