11 de abril de 2013

Serenidade - Capítulo 28

CAPÍTULO 28
CABANA DE IVANA
Ivana está com raiva e chorando Fernando tenta explicar para ela”
IVANA- não pode ser Fernando, de onde eu devo ter pegado essa doença?
FERNANDO- pode ter sido com qualquer outro homem por aí.
IVANA- (chorando) eu não posso ter essa doença, não posso Fernando, não posso.
FERNANDO- eu te dou meus braços pra te abraçar, mesmo depois de tudo o que você fez.
Ambos se abraçam, IGREJA
Lucia entra na igreja faz o sinal da cruz e vai conversar com o padre no banco:
LUCIA- (emocionada) Padre eu vim aqui te pedi que me ajude com uma questão dentro da minha casa.
PADRE- e o que está acontecendo minha ovelha?
LUCIA- eu estou me apaixonando por um homem mais velho do que eu. E acho que estou cometendo um grave pecado.
PADRE- (sorrindo) não é pecado algum senhora, a idade não envolve no amor, e essa paixão quem é?
LUCIA- foi um homem que eu encontrei nas ruas, estava chovendo e ele sentia frio e fome então eu levei ele para a minha casa e agora aconteceu o que está acontecendo, será que eu estou amando Padre? Será?
O Padre abraça Lucia que fica segura com a conversa. Mirela e Márcia conversam no quarto:
MÁRCIA- eu sei que ela matou um homem aliás seu marido, mas mesmo assim eu digo que você tem que ir visitá-la.
MIRELA- eu não vou Márcia eu não vou, nunca imaginei que minha avô iria ter a capacidade a covardia de matar um homem de tirar a vida de um ser na terra.
MÁRCIA- e se ela não é a assassina e se ela quis proteger alguém?
MIRELA- (suspense) o que você está querendo dizer Márcia?
MÁRCIA- que se você acha que a Lola não teria essa coragem tremenda de matar alguém... Pensa só ela pode ter sido paga ou alguma outra coisa para proteger esse ou essa assassina.
MIRELA- ou seja você está querendo dizer que acha que tem outro assassino por aí solto e que ameaçou a minha avô pra dizer que ela matou esse cara? É isso?
MÁRCIA- no certo sim.
Mirela e Márcia ficam em dúvida, Fernando e Ivana continuam a conversa:
IVANA- eu vou fazer o exame e depois irei mandar o resultado para você. Deus queira que não temos essa doença que isso só foi um alarme falso.
Ambos se abraçam, amanhece na cidade com alguns pingos de chuva.
PRISÃO
Mirela chega na cela de Lola se surpreendendo:
LOLA- Mirela? Você aqui?
Ambas se entreolham. Lisandra da cela da frente observa o que acontece.
RUAS DA CIDADE
Silvério estaciona o carro e fica observando a garotinha com Síndrome de Down. Silvério desce do carro e leva um ursinho de pelúcia até a criança, um táxi chega perto e estaciona, Soraia desce e paga e segue quando Silvério vê a esposa:
SORAIA- bem que eu suspeitava quando você saiu de casa, cachorro (mete a bolsa no rosto de Silvério)
SILVÉRIO- espera aí amada eu posso explicar.
SORAIA- explicar o que desgraçado? Está aproveitando de uma garotinha com síndrome e ainda acha que está fazendo as coisas certas? Conversamos lá em casa. (abaixa para conversar com a garotinha) oi, qual é o seu nome?
BLENDA- meu nome é Blenda.
SORAIA- (alisa o rosto da menina) olha que nome lindo: Blenda você tem alguém? Pai, mãe, avô?
BLENDA- não, não tenho ninguém, eu não moro aqui não.
SORAIA-ah, não mora aqui não? E mora aonde você me mostra?
Blenda pega a mão de Soraia e a leva para um cantinho.
PRISÃO
LOLA- que surpresa minha neta, veio pra me ver?
MIRELA- não vô, vim apenas esclarecer uma dúvida que me surgiu.
LOLA- e que dúvida é essa?
MIRELA- você realmente matou o meu marido ou alguém mandou você matar?
Lola não entendendo, Mirela dispara na indireta:
MIRELA- eu estou perguntando se você está protegendo alguém, que há um assassino a solta nessa cidade?!
Lola surpresa encara a neta.

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