Christopher: Espera, eu não estou conseguindo entender... – gesticulou negativamente.
Pedro: Isso que você ouvir, a menos que sua amiguinha – debochou -, esteja aí com você, ela está?
Christopher:O que você fez com a Alicia, ei diga-me! – ordenou.
Pedro: Você já entenderá. – um carro escuro aproximou-se dele. Um homem saiu de lá de dentro. – Este é Félix, não se preocupe, ele vai te levar pra uma ótima viagem. – riu.
O homem levou-o com brutalidade pra dentro do carro, sentiu o corpo dolorido quando lançado pro banco de trás. Não entendia o que estava se passando, não tinha como entender.
Christopher: O que você vai fazer comigo? Onde está Alicia? – gritou.
Félix: Quem um conselho? – menino assentiu, nervoso. – Fique quieto!
Christopher via que o homem conversava com seu pai por um aparelho celular. O homem era alto e rebuscado. Percebeu quando o carro foi parando, a sua frente um galpão velho.
Félix: Podem desembarcar senhores passageiros, está é a nossa última parada. – gargalhou assustando o menino.
Brasil, Casa dos Portmann.
Carol: É mesmo necessário que eu vá para casa de campo? – pedia pela milésima vez.
Pedro: Não quero te deixar sozinha aqui, além do mais quando Chris voltar vai ficar na casa de Luiz, já falei com ele. É só por uma semana meu bem!
Carol: Eu queria ficar aqui! – exclamou.
Pedro: Eu sinto muito por ter que sair durante a semana mas, realmente, tenho que ir. É uma viagem extremamente importante. – anunciou.
Carol: Está bem, mas só vou porque está insistindo, por mim ficaria aqui!
Pedro: Agradeço pela sua compreensão. Agora pegue sua mala, vou te levar até lá e depois ir para Minas. – Pedro como sempre inventara uma mentira para a mulher, falando que iria para uma reunião de negócios em Minas Gerais, mas na verdade sua parada seria a tão, nos últimos dias movimentada ,Dallas.
Há casa de campo era bastante retirada de onde moravam. Demorou para que chegassem e a mulher pudesse se instalar. Ele era bastante habilidoso e enganou-a direitinho.
Quando o relógio marcou meio-dia ele seguiu até o aeroporto.
Pedro: Gisele? A ‘’bastardinha’’ já acordou? – indagou.
Gisele: Ainda não...
Pedro: E Christopher?
Gisele: Tivemos que apagar ele também, estava incontrolável, principalmente quando viu a menina desacordada.
Pedro: Nenhum pessoal rival apareceu por enquanto?
Gisele: Não! Você teme que apareçam?
Pedro: Não tenho medo, mas com certeza eles irão procura-la, principalmente porque eu avisarei que sua líder está conosco! – riu.
Gisele: Você está louco? Não era só pra apagarmos ela? Porque você está fazendo isso?
Pedro: Não importa, apenas siga minhas instruções!
Brasil, Colégio Santos Dummont.
Henrique: Quer que eu te acompanhe até em casa? – pediu sorridente.
Sophia: Seria uma boa ideia, até porque esses livros estão pesados, você poderia me ajudar, não é? – propôs.
Henrique: Tudo bem... – riu dela.
Sophia: E aí, o que deu em você para vir estudar aqui?
Henrique: Eu sabia que você estudava aqui e precisava de uma escola nova, não pensei duas vezes né. – rolou os olhos.
Sophia: Sério? Veio só por mim?
Henrique: Mais ou menos, é que não é bom chegar em uma escola que você não conhece ninguém. Então é ótimo saber que quando eu chegar amanhã, você estará aqui! – ela sorriu.
A conversa dos jovens foi bastante produtiva. Ficavam cada vez mais próxima e o sentimento que sentiam um pelo outro mudava, mudava e muito.
Estados Unidos, Dallas.
Abriu os olhos com certa dificuldade, olhou para os lados e viu o local sujo e escuro. Assustou-se. Queria saber onde estava mas, naquele momento, não tinha nem controle sobre si mesma. Ali, tentou levantar-se mas não obteve êxito, estava cansada e totalmente tonta. Cambaleou, sentando novamente, até ver em um dos cantos do galpão fundo e escuro, seu amor. Christopher estava jogado, ela sentiu o coração apertar e rastejou-se até lá.
Alicia: Meu amor, acorde, eu estou aqui! – dizia baixinho. – Vamos Chris, me responda! – perguntou. Chacoalhou o menino mais este não respondeu.
Na parte externa do lugar, a recepção do líder Pedro era grande. Sua chegada era tão esperada que qualquer outra coisa.
Humberto: Ele virá como? – pediu.
Gisele: Com o jatinho particular... – ele a interrompeu.
Humberto: Mas, porque nós não viemos de jatinho? – franziu o cenho.
Gisele: É óbvio idiota, ele é só do Pedro... – rolou os olhos. – Você também, faz cada pergunta!
Humberto: Falando no diabo! – apontou para o céu, donde se aproximava o jatinho.
Gisele: Até que enfim... agora sim, o show vai começar.
Brasil, Casa dos Santiago.
Diana: Jhon, preciso falar muito sério com você! – exclamou temerosa.
Jhon: O que aconteceu meu amor? – indagou carinhoso.
Diana: É que Jhon, eu acho que estou... grávida! – as palavras soaram impactantes. Como era difícil ouvir aquilo, afinal, o que aconteceria com eles dali em diante?
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