NO CAPÍTULO ANTERIOR...
[O comentário geral de toda a faculdade,
foi o que havia acontecido na casa de Margarida.]
Carla: Como é possível que a Margarida tenha passado nestas provas?
Lívia: Simplesmente transou com todos os professores. Margarida é
apenas uma vadia sem escrúpulos. E burra, porque se não fosse assim. Ela não
teria outra solução.
[Margarida chega neste exato
momento.]
Margarida: Continua Lívia. Continua falando, porque a
vadia aqui quer ouvir!
AGORA...
[Cena 1 – Noite – Faculdade Seculare]
Lívia: Não tem nada mais
desagradável que alguém ouvindo a conversa dos outros sem ser convidada!
Margarida: Mas um assunto
tão interessante! A vadia da Margarida. Agora eu quero terminar de ouvir o
comentário. Termina sua cobra! Termina seu lixo! A vadia aqui quer ouvir!
[Lívia se levanta, pega os seus livros e começa a falar frente a
frente com Margarida.]
Lívia: Ainda bem que
você sabe que é apenas uma vadiazinha sem moral mesmo! Sabe porque? Porque você
é burra, ignorante sem caráter e além do mais como se fala pelos corredores da faculdade, uma sapatão
super safada.
[Margarida se irrita ao extremo ao ouvir as palavras de Lívia de
lhe dá um tapa no rosto. Lívia fica sem ação e seus livros caem. Toda a
faculdade começa a olhar para Margarida que estava com o ódio em seus olhos.]
Lívia: Isso não vai
ficar assim! Fique sabendo! Isso não vai ficar assim! [Ela gritava para todos ouvirem. Ela recolhe os livros do chão e sai.]
[Cena 2 – Manhã – Escritório de Advocacia Hart]
[Laura estava terminando de atender um
telefonema quando Marcela, sua sócia no escritório apareceu.]
Laura: Marcela, por favor, pegue aqueles papéis que estão naquela
mesa?
Marcela: Claro!
Laura: Obrigado! E como vai aquele caso?
Marcela: Olha Laura, a questão é a seguinte. Eu não te aconselho, nem
um pouco, em fazer isso. Infelizmente.
Aquele caso pode destruir a sua carreira e do seu marido. Levando em
consideração que aquilo faz 8 anos que aconteceu. E não vale sofrer. Como você
sofreu naquela época.
Laura: Mas sabe Marcela, a verdade eu quero fazer. Eu preciso fazer
isso.
Marcela: Por favor, Laura, ainda sim Laura! Reconsidere!
Laura: Por favor Marcela. Essa é a verdade. Eu preciso encerrar esta
etapa da minha vida! Que seja agora .
[Cena 3 – Manhã – Casa de Alessandra]
[ Alessandra estava no quarto quando Carla
Apareceu. ]
Carla: Alessandra, tudo bem com você?
Alessandra: Sim! Melhor do que nunca. Acho que no fim
das contas, consegui entender o meu destino.
[Carla se levanta. E olha de forma
depreciativa para Alessandra.]
Carla: Por favor, Alessandra. Para! Para de bancar a ingênua. Para de
achar que tudo na sua vida está bem. Por que não está. Não está. Você acabou de
sair do hospital. A menos de 2 meses você tinha tentando o suicídio. Para! E
tudo isso por causa daquele ridículo do Mário.
[ Alessandra começa chorando.]
Alessandra: Você nunca vai entender! Ninguém nunca vai
entender! Eu amo o Mário e ele me ama. Eu sei disso, eu sinto isso. E vocês não
conseguem ver a nossa felicidade.
Carla: Felicidade? [Carla
começa a debochar.] Que felicidade é essa onde só ele está feliz?
Alessandra, ele veio aqui e te apresentou a outra mulher dele. Ele estava com
você quando começou a namorar ela. Quem garante que ele não está com mais
pessoas?
Alessandra: Eu conheço a Gabriela. E se ela não
importou, por que eu iria importar?
Carla: Por que você era casada com ele! [Carla grita.]
Alessandra: Eu não permito que você venha na minha casa
e faça este escândalo!
Carla: Ah é? Então eu quero ver o que os nossos pais, vão achar
disto. Eu quero ver o que a mamãe vai falar quando saber, que o motivo de você
ter tentando o suicídio, é tudo, tudo culpa do Mário.
Alessandra: Você não seria capaz!
Carla: Seria. Não quero ver você sofrendo. Você é jovem e fica
parecendo uma velha. Sofrendo por que o Mário tem uma amante. E o pior! Você
aceitou que ele a tivesse.
[Alessandra cai no chão chorando.]
Alessandra: Eu o amo! O amo muito! O que eu posso fazer
Carla? O quê?
[Cena 4 – Tarde – Rua Antônio Gusmão]
[Gabriela está dentro do carro junto com o
Mário]
Mário: Eu já fiz o que você pediu.
Gabriela: Daquele jeito?
Mário: Sim.
Gabriela: Então nós vamos esperar as respostas.
Mário: Espero que você entenda o que isso significa.
Gabriela: Eu sei, mas você sabe que eu não tenho escolha.
Mário: Sempre tem escolha.
Gabriela: Não com eles. Com eles não existe escolha. Nem com Alessandra,
nem com a família dela.
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