Dificilmente uma história que tem Marília Pêra dá errado. Se na trama ainda tem Miguel Falabella, como ator e escritor, e um monte de atores talentosos e pouco conhecidos do grande público, melhor ainda. Ok, os mais críticos vão lembrar que "Aquele Beijo", a última novela do loiro não foi assim um grande sucesso (o blog amava a trama!), mas tinha o suficiente para fazer público se divertir. "Pé na Cova" é outra história, é seriado, mas a função é a mesma: fazer o telespectador rir até do que deveria chorar (como a discriminação dos pobres).
Nova série de Miguel Falabella |
Com um texto simples e bem real, a trama já nasceu sendo um sucesso. Marília interpreta a "matriarca" bêbada e maquiadora dos mortos que voltou pior da reabilitação e ainda por cima finge ser medium para assaltar os que passaram desta para a melhor. O episódio foi merecidamente dedicado à chegada do "ser" Darlene.
A filha do ex-casal (no caso, Falabella e Marília) é bonitona, ajuda a sustentar a família com vídeos eróticos que grava em casa e namora Martinália, o filho é um nerd totalmente inserido no cotidiano do subúrbio. Miguel é pai que já tem uma nova mulher, mas não vive sem a primeira. A agregada da família é uma babá idosa que, quando fala, diz coisas sem nexo. A empregada, para variar, é intrometida, tem tiradas ótimas e mora longe, muito longe. Os travestis estão na trama, claro, e também tem as gêmeas do pedaço, uma preta e outra branca. Enfim uma babel à brasileira (ou uma Grande Família piorada?).
A produção aborda a adaptação de uma família suburbana (com todos seus agregados, lógico) aos tempos modernos sem sofrer. Afinal, a gente não escolhe a família que tem, como lembrou um texto de Falabella no final do episódio (sempre ele narrando). A gente tem e pronto.
Fonte: Yahoo.com
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