22 de janeiro de 2013

Marília Pêra completa 70 anos hoje

 
 A atriz estréia nessa quinta feira com a série cômica Pé na Cova.
 
    ''Quero completar 70, 80, 90, 100 anos no palco, pegando no batente como faz até hoje a Bibi Ferreira'', deseja Marília Pêra, uma das atrizes mais consagradas do país.
Pedido atendido. Nesta terça-feira, 22, essa carioca, filha de artistas, se torna uma setentona - enxutíssima - e festeja dentro da coxia do teatro e dos estúdios de TV.
Em cartaz no ''Oi Casa Grande'', Zona Sul do Rio,  com a peça ''Alô Dolly '', e estreando na quinta, 24, a série ''Pé na cova'', de Miguel Falabella, a atriz tem trabalho de sobra. A festa, ela garante, é o de menos.
    ''Não quero comemorar com grandes invenções... Minhas amigas ficam me perguntando o que vou fazer e eu respondo 'nada'. Para mim, não há nada de especial nessa idade, pois faço 70 me sentindo com 35, e comemoro do melhor jeito: trabalhando. Estou feliz... Sei o peso de ter essa idade, e isso é meio maluco, mas estou realizada, trabalhando... Plena na minha carreira, com a cebeça tranquila e saudável'', diz.
    O segredo para se sentir com metade da idade é o cuidado com a saúde. ''Tenho 1,60m e peso 47kg desde adolescente. Não sou vaidosíssima, mas me preocupo com o que como, ou seria gorda! Fiz balé a vida toda, desde os 14 anos,  e isso ajudou o corpo a ser modelado. Também por causa do balé eu me liguei muito à necessidade de fazer exercício. Isso me manteve fininha, coisa que antes eu destestava. Via minhas pernas finas e queria os coxões das mulheres da praia", confessa a atriz, que hoje comemora a figura esguia.
"Quanto mais fina, menos pele sobrando, e menos o corpo denuncia que está ficando velho. Por outro lado, vejo muitas colegas lindas, jovens, e tenho aquela ponta de inveja... A questão é que já não tenho paciência para sacrifícios enormes", avalia.
Na trama de Falabella, Marília será uma maquiadora de mortos. Ter sido sempre cuidadosa com o visual proporcionou certo know-how  para a personagem. ''Quando eu fiz balé, não havia gente para nos maquiar antes do espetáculo. Eu mesma aprendi a fazer isso, a passar um pó, desenhar os olhos. No fim, é isso que a Darlene faz. Ela se vira sozinha para embelezar gente que já morreu. É uma delícia de papel, ao lado do meu querido Miguel. Esse sim é um grande presente'', diz. 
Fonte: EGO





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