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18 de abril de 2013

Inabalável - Capítulo 34




Estados Unidos, Dallas.

O ataque iniciou. A guerra que demorara tanto para acontecer, tinha começado e infelizmente daquela fez seria a resolução de todos os problemas, pelo menos para algum deles. Os homens que George levou junto saíram do carro, enquanto corriam para o confronto. Félix foi rápido e conseguiu atacar um dos Winchesters primeiro.

No meio daquilo tudo, estava ela, perdida. Até que Louise aproximou-se.
Louise: Vamos comigo, posso te levar pra um lugar seguro! – sorriu carinhosa.
Alicia: Deixe-me em paz, afinal que é você?
Louise: Se vir comigo te conto. – respondeu sucinta.
Alicia: E se eu não quiser? Vai me obrigar por acaso?



Louise: Você é uma de nós, na verdade é superior a todos nós, não posso fazer nada contra você.
Alicia: Pois então me deixe em paz, quero o meu Christopher! Preciso ir atrás dele. – choramingou.
Quando olhou para o lado viu o garoto no meio daquela confusão toda, os olhos de ambos se cruzaram.
Christopher: Vai Ali, foge! – disse ligeiramente.
Alicia: Não Chris, eu quero ficar com você!

Louise: Não se engane com ele. É um Portt, é inimigo. – explicou.
Alicia: Ele não é isso, ele é o amor da minha vida, é a pessoa que mais amo em todo o mundo. – soltou-se com rapidez, correu até ele, quando Pedro viu a cena, sentiu o corpo ferver de raiva, não poderia deixar que seu filho se perdesse por causa de uma mulher, ainda uma mulher como Alicia.
Pedro: Não! – correu até ela, pegando-a pelo braço.
George: Solte-a! – ordenou.

O homem não pensou duas vezes, apontou a arma para a cabeça dela. Christopher desesperou-se, como pode deixar que ela corresse tanto perigo assim?

Christopher: Por favor, não faça nada com ela, Pedro olhe para mim, eu sou seu filho, ouça-me!
Pedro: Agora você é meu filho? Agora que eu estou com o seu tesouro precioso nas mãos? – debochou. George ameaçou avançar neles, mas infelizmente, estavam desfalcados.

Pedro: Dê mais um passo e eu atiro! – estava nervoso, diferente da indiferença que carregava no olha maioria das vezes, aquele tendia a fazer com que sentissem medo do homem. Estava descontrolado, louco, totalmente fora de si. Alucinado por talvez, ter em suas mãos o que para ela era fazer justiça. Quem sabe, por estar em suas mãos a sua liberdade.
Christopher: Não tem nada que eu posso fazer para que tudo isso acabe? Não tem nada que eu possa fazer para que a deixe em paz?

George: Você colocaria sua vida em jogo por um de nós? – pediu boquiaberto.
Christopher: Eu colocaria minha vida em jogo por ela, não por vocês!
Pedro: Então se entregue pra ele, vamos quero ver se é tão corajoso assim. – riu.
Surpreendendo a todos, até mesmo a Ali ele foi até George.
Christopher: O que está esperando? Termine isso de uma vez por todas!
Pedro: Não, saía daí o que você está fazendo... – Chris interrompeu-o.
Christopher: Estou fazendo o que você nunca imaginou, vencendo meus medos, por algo que realmente vale á pena.

O clima de tensão aumentara e muito.
George: E se soltássemos os dois e decidirmos isso entre nós primeiro? – propôs.
Pedro: A seita de quem perder acaba, está bem? – o outro assentiu.

Christopher percebeu que aquilo estava confuso, principalmente porque sabia que seu pai nunca daria o braço a torcer. Quando olhou pro lado viu que o homem apontava a arma em direção a Alicia, quando ouviu o barulho do gatilho, jogou-se em sua frente .Tudo foi em vão, não conseguiu salvá-la, não pode salvá-la.

Som nenhum, som que morreu
Suspiro afoito que afogou-se
Dor no peito, choque na pele, instaura-se uma guerra contra si mesmo!
Onde ou quando não importa, eu amo e amarei pra sempre, você.

Christopher encarava o homem com raiva. A arma que tinha ido ao chão quando ele atirou foi pega por ele, que apontou para o próprio pai.
Pedro: Você não tem coragem pra fazer isso. – riu.
Christopher: Eu não tinha. – gritou.

Mais um tiro, mas este certeiro. O que era aquilo? Pai e filho? Não, apenas dois inimigos lutando pra sobreviver.

Gisele foi ao chão. Deitado no peito do homem que apesar de tudo foi seu cúmplice de anos. Humberto perplexo não podia acreditar, não queria acreditar que tudo aquilo havia acontecido. Louise e George correram para acudir Ali, enquanto Christopher desesperado sentia o rosto ardendo e sendo inundado pelas lágrimas que não podia e na verdade, não queria mais segurar.

‘’ Triste fim, meu e seu.
Sabia que se fosse teria que me levar contigo,
Transformei-me no seu tudo e você no meu.
Sem parte do que sou nada faz sentido
Ou vive ou me leve junto para o paraíso ‘’



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