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16 de abril de 2013

Inabalável - Capítulo 32


Pedro: Guerra que tanto procuro? Como se eu tivesse medo deles! – riu.
Gisele: Acho que deveria, mas enfim, faça o que bem entender. – deu de ombros.
Pedro: Por que está falando assim comigo? – encarou-a.
Gisele: Só estou te tratando com o mesmo desdém que você me trata. Esta fazendo tudo isso por você, somente por você. Eu e Humberto que se dane! – dizia indignada. – Cuidado pra você não terminar sozinho, até eu estou me cansando da sua loucura. – ele aproximou-se.

Pedro: Ameace-me mais uma vez e sofra as consequências. – disse entre dentes.
Gisele: O que vai me fazer? Vai me bater é? – riu debochada. – Só não esqueça que não sou Carol e principalmente que posso acabar com a sua vida num piscar de olhos... – ela a interrompeu.
Pedro: Muito antes disso eu acabo com você. – deu as costas saindo dali.

Por entre as matas, um prédio abandonado abrigava o que Pedro não previa. O grupo inimigo era muito maior que o previsto e a briga teria intensidades irreversíveis.
George: Estão prontos para lutar em memória de Antônio? – os demais responderam em coro. – Vamos trazer nossa líder de volta pra cá, vamos fazê-la sentir como se ele a estivesse protegendo e principalmente vamos terminar com essa briga que perdura por mais de duas décadas.

Brasil, Casa dos Guerra.

Laura: Ai, desculpe atrapalhar vocês! – Laura que fora levar umas roupas no quarto da filha, morrera de vergonha ao vê-la ali com Lucas.
Lucas: Não tia, espere! – chamou sua atenção. – É que eu quero namorar com Kate e pra isso preciso de sua bênção!
Laura: Ora, é claro que sim, sempre os quis ver juntos. Na verdade, sabia que um dia esse momento chegaria. Os abençoo sim e tenho certeza que Luiz também os abençoará.
Kate: Obrigada mamãe.
Laura: Bem já que o dia é de festa o que acha de irmos até a cozinha preparar um lanche?
Lucas: Lanche é comigo mesmo. – eles riram.

A companhia que faziam um pro outro e o modo com que se tratavam os mantinham firmes e ainda mais determinados em seguir com o que sentiam e com o que queriam construir.

Estados Unidos, Dallas.

Alicia estava ali a mais de um dia, sem comida, suja e jogada. Confusa por tudo que estava acontecendo, com vontade de ver Chris, com vontade de ir pra casa. Queria fugir dali, queria se arriscar, mas precisa ir. Não via nem uma saída, nem uma entrada de ar. Apesar de velho o galpão havia sido bem projetado.

Deitada ali, ficava imaginando como estavam as coisas com sua Laura, acredita que hora ou outra sentiria sua falta e iria busca-la. Tinha esperanças, não muitas mais tinha.

Do lado de fora do local, os Winchester chegavam.
George: Louise é aqui mesmo! – a mulher estacionou o carro, e eles desceram.
Louise: Boa sorte meu amor, se algo acontecer saiba que te amo. – ele beijou-a.
George: Acho que um tiro no ar seria uma ótima maneira de avisá-los que chegamos!  - assim foi feito, quando Christopher ouvir aquilo se desesperou.
Christopher: Alicia, não... Alicia! – ele jogou-se contra a porta de madeira com força, estava totalmente fora de si. – Vamos, abram essa porta, abram essa porta! – repetiu desesperado. – arrombou-a, não sabia como, mas o fez.  – O que vocês fizeram com ela, em seus idiotas.

Gisele: Christopher, volte pra lá, será melhor pra você! – advertiu.
Christopher: Eu quero a Alicia agora, cadê ela? – a menina que ouvira a movimentação gritou. – Alicia? É você?
Alicia: Sim, Chris me ajude!
Pedro: Não vá, não vá se não eu mato ela.
Gisele: Pedro, eles estão ali fora, Pedro! – chamou o homem.
Humberto: Cuidem deles que eu dou um jeito em Christopher.

Pedro: Não, eu preciso de você comigo, Gisele tome conta deles. Humberto, vamos! – saíram dali de dentro e lá estavam os tão esperados convidados.

Brasil, Escola Santos Dummont.

Sophia: Que bom que você veio fazer o trabalho comigo! – ele sorriu.
Henrique: Eu fiquei muito feliz quando você me chamou, muito obrigada.
Sophia: Estou aqui pra isso. – riu.
Henrique: Você está diferente hoje. – ela franziu o cenho.
Sophia: Eu, porquê?

Henrique: Sei lá, está mais tranquila, mas espontânea... – ela o interrompeu.
Sophia: E isso é bom?
Henrique: É sim, eu gosto!
Sophia: Então, o que acha de nós fazermos algo com vídeo? Eu gosto de gravas vídeos... – ele riu.
Henrique: Você nasceu pra ser estrela... – ela corou. – O que você acha de eu filmar e fazer o texto e você atuar?
Sophia: Seria ótimo. – ele se aproximou para poder ajuda-la, ela sentiu o coração pulsando forte, aquelas novas sensações a deixavam maluca.
Henrique: Você está tremendo... – segurou a mão da garota.
Sophia: É que, é que eu.
Henrique: Você está bem? – pediu.
Sophia: Eu preciso fazer uma coisa. – ela engoliu seco.
Henrique: Então faça, ué! – rolou os olhos.

A menina sem perca de tempo o beijou. Beijou com prazer e volúpia, porque afinal, era aquilo que ela queria fazer. Sentiu-o tão pertinho, tão juntinho de si. Poderia sentir o coração do rapaz bater e gostou daquilo, gostou de ter seu amor ali, com ela!

Estados Unidos, Dallas.

Christopher: Por fazer, deixe-me vê-la! Eu preciso vê-la! – implorou.
Gisele: Eu não posso, seu pai me mata.
Christopher: Um minuto apenas. Por favor!

Gisele: Tudo bem! – ela estava com tanta raiva de Pedro que não se deu conta que Christopher estava armando pra cima dela.
Christopher: Ali! – quando o viu levantou-se rapidamente e correu abraça-lo, esqueceu-se de tudo o que havia ouvido horas antes. Precisava sentir-se protegida.
Alicia: Graças á Deus!
Christopher: Ali, vamos fugir?



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