.Uma diva brasileiríssima, mas que fez questão de se aproximar do público pop, à espera de Beyoncé. Seus dançarinos investiram em coreografias longe do axé baiano, mas sim mais próximo do pop internacional. A própria Ivete pediu um ventilador no palco --praticamente uma marca registrada da cantora norte-americana. "Aqui é pá (mão para o alto) e pá, fazendo carão, como nossa Bey. Não disse que ia ter ventilador, gente?", brincou ao imitar a pose de Beyoncé, com a mão na cintura e os cabelos em movimento.
Nem precisava. Ivete já tinha agradado a fãs ortodoxos do pop, marmanjos, jovens e senhoras logo na terceira música, "Arerê". "Eu queria entender por que eu sinto essas coisas dentro de mim. Sou uma cantora brasileira sendo aplaudida no meu país", disse, após encarar o público por alguns segundos, emocionada. "Eu amo esse país. A gente é o poder".
Em meio à micareta que se transformou a Cidade do Rock, Ivete também fez uma versão para "Love of My Life", do Queen, e foi recebida com coros de "é a melhor do Brasil". Ela agradeceu por estar mais uma vez no festival --é a sua oitava participação no evento, entre shows no Brasil, Lisboa e Madri.
A baiana apresenta um show inédito com inspiração em artistas nacionais, como a pintora Tarsila do Amaral. No palco, Ivete sobe junto com 12 músicos e seis bailarinos. O show vem no embalo do disco "Real Fantasia", lançado no final do ano passado, e que trouxe o single "No Brilho Desse Olhar". A apresentação da cantora baiana antecede o DJ e produtor David Guetta e a amiga norte-americana Beyoncé.
O Palco Mundo foi aberto às 17h com uma apresentação da Orquestra Sinfônica Brasileira, que tocou temas instrumentais de clássicos do pop e do rock. Na sequência, outra homenagem tomou o tablado do palco principal: Frejat levou amigos para um tributo à obra de Cazuza.
Uol Musica
Nenhum comentário:
Postar um comentário