Alicia: Fugir? Você só pode estar louco! Eles vão nos
matar... – ela a interrompeu.
Christopher: Eu tenho um plano!
Alicia: E qual é? – pediu.
Christopher: Primeiro, ele, o chefão da seita é o meu pai. –
a menina boquiaberta não podia acreditar no que estava ouvindo.
Alicia: Como é que é?
Christopher: Isso mesmo que você ouviu. Eu sinto muito,
realmente não sabia disso. Estou muito mais assustado que você.
Alicia: Eu realmente sinto muito... – falou cabisbaixa.
Christopher: Tudo bem, agora temos algo mais importante pra
fazer. – gesticulou. - Sei que
Gisele teve um ‘’desentendimento’’ com ele,
antes que pergunte é sua amante. Parece que ele chamou os chefes do seu grupo,
provavelmente esta entretido com isso, eu enrolo Gisele, enquanto você saí, te
sigo assim que puder.
Alicia: É muito perigoso, e se você não conseguir sair
daqui?
Christopher: Pensamento positivo está bem? Por favor Ali, é
a única chance das coisas darem certo. Além do mais, as probabilidades dele me
matar são bem menores, sou seu herdeiro! – explicou. – Confie em mim, está é a
nossa única chance. – um minuto de silêncio para que ela pudesse tomar sua
decisão, sim ela arriscaria.
Chris correu para fora. Quando Ali ouviu a discussão sabia
que aquele era o momento mais propício para que fugisse. Com calma abriu a
porta, observou que não havia ninguém ali dentro a não ser Gisele, Humberto e
Christopher.
Saiu de mansinho pelos fundos, o que ela não esperava era
Félix guardando o local.
Félix: Ora, ora quem vemos aqui! – riu. Ela gelou. – Queria
fugir gracinha? – riu. – Acha mesmo que seríamos tolos em deixar o local sem
proteção alguma? – franziu o cenho. – Gisele irá amar saber que tenho um
presente pra ela. – apertava os punhos da menina com força, ela tentou se
livrar, mas não adiantou. Estava encurralada.
Do lado de fora do lugar, iniciava a disputa.
Pedro: Pensei que não viriam mais, estava até pensando em ir
busca-los! – debochou.
George: Não brinque com fogo Pedro, pode ser perigoso
demais!
Pedro: Eu não tenho medo do perigo, pelo contrário, adoro
viver lado a lado com ele. – riu.
George: Cadê a menina? – mudou de assunto.
Pedro: Acha que será assim, tão simples? Ai, ai como você é
idiota! – o homem estava com raiva, com uma grande vontade de iniciar a briga
ali mesmo, mas antes precisava de uma prova viva de que Alicia realmente estava
ali. – O único que posso te dizer é que ela está viva, pelo menos por enquanto.
George: Quero vê-la! – ordenou.
Pedro: Não confia em minha palavra? – naquele momento sua
atenção foi chamada, era Gisele.
Gisele: Pedro, olhe quem estava tentando fugir! – a menina
estava roxa do lado esquerdo do rosto, devido ao tapa que levou na face. Estava
com medo, mas nada vencia a sensação de frustração e raiva de Christopher:
Pedro: Garanto que ajudou-a, não é Christopher? – o homem
aproximou-se. – Eu acho que te avisei o que te aconteceria se fizesse o que
fez, não te avisei?
Christopher: Se você encostar um dedo nela, te mato! – disse
entre dentes.
Pedro: Você ainda não entendeu que é meu filho, e que deve
todo seu respeito pra mim?
George: Essa aí é o seu filho? – disse de olhos arregalados.
Pedro: Vê que ironia do destino, um Portt apaixonado por uma
Winchester. – riu.
Chris e Ali se entreolharam, enquanto George dava o comando
final.
George: Ataquem, agora!
Brasil, Casa dos
Santiago.
Eliza: Recebi sua ligação e vim direto pra cá, o que
aconteceu? – selou os lábios de Paulo, que se mantinha cabisbaixo.
Paulo: Minha filha Eliza, minha filhinha está grávida!
Eliza: Como é que é? – indagou inconformada.
Paulo: Isso não é o pior, Jhon pediu para que ela abortasse,
abandonou-a! Abandonou-a! - exaltou-se.
Eliza: Eu não posso acreditar, parecia ser um menino tão
bom...
Paulo: E é, só que é jovem ainda, acha que as coisas podem
ser resolvidas assim. Quer ficar com ela, mas não tem toda a responsabilidade
para poder assumir o que fez!
Eliza: Não é motivo! Diana vai ter que crescer e ele? Ele
pulou fora?
Paulo: Eu sei que é complicado, mas não vou abandonar minha
filha. Queria um favor seu se não se
importa.
Eliza: Claro que não, pode falar!
Paulo: Será que você poderia conversar com ela, tenho medo
de tocar em certos assuntos, você sabe que falar com homem e mulher não é a
mesma coisa, quero que ela se sinta realmente livre para falar com alguém,
preciso saber o que minha filha está sentindo! – exclamou.
Eliza: Tudo bem, vou falar com ela sim. Não se preocupe! Ela
está no quarto? – ele assentiu e ela subiu a escadaria até o quarto da moça.
Bateu na porta duas ou três vezes, até que a menina atendeu.
Diana: O que você está fazendo aqui? – pediu exaltada.
Eliza: Quero só te ajudar Diana, não precisa ficar assim!
Diana: Vai me criticar? Porque se veio pra isso, de meia
volta e vá embora! – atacou-a.
Eliza: Ei, só quero te ajudar. Eu não irei te criticar. – a
menina foi até a cama sentando-se. A mulher depois de alguns segundo esperando,
entrou. – Como você está? – pediu compreensiva.
Diana: Olhe pra mim! – apontou pra si mesma. – Estou um
lixo.
Eliza: Acho que está mais linda que antes, já que agora vive
por dois. Não chore, eu sei que é quase impossível e que as coisas não estão
fáceis mais seja forte por esse menino ou menina que está aí!
Diana: É fácil falar, ele me abandonou! Pensei que me amava,
pensei que queria ficar comigo independente de qualquer coisa... – ela a
interrompeu.
Eliza: Quem sabe só tenha dito o que disse por sentir medo,
medo do que está por vir. Nós mulher somos mais maduras, nascemos preparadas
para ser mães, tem que entender que Jhon sempre foi um pouco ligeiro... – riu
-, dê um tempo pra ele é algo difícil de digerir, além do mais sabe que ele não
tem seus pais, então as coisas ficam realmente muito complicadas.
Diana: Você acha mesmo, que ele pode ter falado aquilo só
por estar com a cabeça quente? – quis saber.
Eliza: É claro que sim, agora venha cá! – estendeu os braço
e a menina aconchegou-se ali. – Vai dar tudo certo, confie em mim!
Diana: Obrigada, muito obrigada mesmo Eliza!
Colégio, Santos
Dummont.
Eles se afastaram com calma, antes de estarem completamente
preparados ele selou mais uma vez seus lábios.
Henrique: O que foi isso? – indagou.
Sophia: Um beijo. – riu.
Henrique: Eu sei que foi um beijo. – rolou os olhos. – Mas o
que significou?
Sophia: Que eu gosto de ti? Não é óbvio?
Henrique: Sério mesmo, você gosta de mim? – pediu.
Sophia: É lógico, se não eu não estaria aqui ué! – riram.
Henrique: Eu também gosto de ti, então... – engoliu seco. –
Poderíamos tentar, digo ficar juntos e tudo mais.
Sophia: É claro que sim! – beijou-o novamente.
Passaram a tarde todo juntos, em clima de romance. Não era um
amor platônico, nem parecido com o que ela sentiu por Jhon, mas fazia tão, mas
tão bem a ela, que a alegria havia voltado com força e ele estava ali para lhe
dar mais sentido, mais vontade para seguir.
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