15 de abril de 2013

Inabalável - Capítulo 31



Estados Unidos, Dallas.

Christopher: Eu acho que não ouvi direito o que você disse... quero dizer, não quero ter ouvido.
Pedro: Por que não? É algo tão comum. – riu.
Christopher: Você só pode ter problema, como assim quer que eu mate-a? – indagou perplexo.
Pedro: Simples não acha? É só puxar o gatilho e pronto! – disse frio.
Christopher: Ela é a mulher que eu amo, como pode falar assim... eu tenho nojo de você! – gritou.
Pedro: E ela de você seu idiota. – debochou. – Você ainda não entendeu o perigo dessa história não é? Se não mata-la, eles o matarão! Deu pra entender ou eu tenho que provar também?
Christopher: Eu só acredito, vendo! – enfrentou-o.

O homem saiu dali furioso, bateu a porta e foi até Gisele.
Pedro: Ligue pra eles! – as instruções foram dadas. A batalha final estava por ter seu fim.

Brasil, Casa dos Santiago.

Diana: Calma papai, eu posso te explicar! – afirmou.
Paulo: Você está grávida? – ele pediu boquiaberto. Ela assentiu cabisbaixa. – Eu não posso acreditar! Como puderam deixar isso acontecer? Será tão difícil usar proteção? Minha filha, você sabe a gravidade do que fez?
Jhon: Senhor eu posso explicar... – ela interrompeu.
Diana: Não, você nada pode explicar. Não é pai dessa criança... não mais!

Paulo: Como? Ele não é o pai da criança? – quis saber.
Diana: Já te explico papai. Agora saía daqui Jhon, saía!
Paulo: Não, eu quero que ambos me digam o que está acontecendo.

A história era longa, difícil de explicar, ainda mais quando se tratava da pessoa que mais amava a menina no mundo. Paulo estava perplexo contudo o que estava acontecendo, mas principalmente enojado com Jhon.

Paulo: Sabe o que precisamos pra ser homens de verdade? – lançou a questão para o menino que nada entendeu. – Precisamos de respeito para com as mulheres, gentileza, mas o mais importante é não ser covarde! Homem que não assume o que faz, homem que faz o que você fez, na verdade não pode ser chamado assim. Sinto muito por tudo o que está fazendo com você mesmo, porque Diana tem a mim e ao meu apoio. Tem também os seus amigos, mas você? Você nada terá a não ser sua consciência pesada por ter perdido sua felicidade. – o menino encarava-o com tristeza, sim ele já estava arrependido. – Peço para que se retire daqui, agora! – foi até a porta, abrindo-a para Jhon. – Adeus!

Quando olhou para a filha, está veio correndo até ele. Chorava como bebê, mas de verdade não precisaria se preocupar, afinal tinha ele para o que precisasse.

Com todo o carinho o homem afagou os cabelos de sua princesa, a envolvendo em um abraço delicado e delicioso. Seria seu canto de paz, seu paraíso.

Casa dos Lins.

Lucas: Nunca imaginei que um dia te ouviria falando assim. – sorriu orgulhoso.
Sophia: Isso se chama amor Lucas. – sorriu fraco.
Lucas: Oras Sophi, hora ou outra terás que desistir de Jhon. Isso só te faz mal meu amor! – explicava para ela.
Sophia: Lucas eu não estou falando de Jhon... – ela a interrompeu.

Lucas: Não? Está falando de quem então? – arregalou os olhos, curioso.
Sophia: De um amor de verdade, á primeira vista e que realmente está me transformando em alguém melhor!

Lucas: Uau, quero conhecer este grande feitor. – riu.
Sophia: Pare de deboche, ok? – riu. – Agora, porque você não vai fazer o que deve e para de me encher?
Lucas: Será mesmo? E se eu levar outro fora? – choramingou.
Sophia: Tenha uma atitude de homem, por favor Lucas, vá rápido, o tempo voa e você pode não ter outra oportunidade!

Ele fez o que a irmão o disse. Passou uma floricultura, comprou as mais lindas flores vermelhas que viu, depois uma caixa de bombons e seguiu até a casa dos Guerra.

Percebeu a movimentação no quarto da menina, subiu pela sacada e quando ela o viu.

Kate: O que você está fazendo aqui?
Ela mostrou as flores que escondia na costas, ela abriu um sorriso encantador que o envolveu.

Lucas: Vem trazer-te isto! – entregou para a menina. – E, também queria te pedir uma coisa... ou melhor, te falar uma coisa. – sorriu.
Kate: Fale!
Lucas: Queria me desculpar por todas ás vezes que te magoei, enfim que te fiz sofrer, queria te pedir perdão por te tratar tão mal, por não te levar a sério e principalmente por brincar com você. – falou triste. – Queria apenas mais uma chance de te fazer feliz, mais uma chance de realmente te amar, mais uma chance pra que possamos recomeçar!

Kate: Você está falando sério? – indagou surpresa.
Lucas: É lógico que estou! Kate eu te amo, eu te amo e te quero. Preciso que fique comigo, que compartilhe comigo seus momentos felizes e também suas tristezas, te quero para não apenas ser minha namorada, mas também minha companheira. Kate eu necessito estar contigo, eu necessito estar contigo pra ser feliz! – exclamou. Os olhos dela brilhavam como duas pedras preciosas.
Kate: Eu não posso acreditar que finalmente você está falando o que eu esperei a vida toda pra ouvir... eu amo você!

Lucas: Eu amo você! – correu para agarrar-lhe. De seus braços fez seu refúgio. Beijou-a com carinho e prazer. Sentia-se bem por estar ali e tinha certeza que não sairia mais de perto dela, pelo menos se dependesse dele. – Ei! Aceita ser minha namorada?
Kate: É tudo o que eu mais quero neste mundo.
Aproveitaram aquele momento como se o amanhã não existisse. Queriam ser felizes e dependiam apenas um do outro para isso.

Estados Unidos, Dallas.

Pedro: Fez o que te mandei? – pediu bravo.
Gisele: Sim, seu ‘’convidado’’ está vindo pra cá e muito mais furioso do que você queria...
Pedro: Falou algo demais?
Gisele: Apenas, que você terá a guerra que tanto procura!


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