Henrique: Eu sabia que meu plano iria funcionar... – debochou dela.
Gisele: É fácil para você acabar com a minha vida, parece bem prazeroso!
Henrique: Muito pelo contrário, não é. Só que você não faz nada para ajudar, você nem ao menos queria colocar-me na escola.
Gisele: Sabe que as coisas não são assim. Se você ficasse no interior isso não estaria acontecendo... – interrompeu-a.
Henrique: É, mas não vou aceitar que isso aconteça novamente. Eu não quero saber, não quero mesmo! Você vai fazer o que te pedi porque se você não me aceita por bem, me aceitará por mal. – desligou o telefone irritado.
Imediatamente, foi até o banco, depois de algumas horas tinha em mãos o que precisava e na verdade até mais para mudar a sua vida.
.
Estados Unidos, Dallas.
Alicia: Eu estou tão feliz! – sorriu, enquanto o abraçava.
Christopher: E eu então? – gargalhou. - Acho que agora estou totalmente perdoado, não é? – indagou, fazendo bico.
Alicia: Na verdade não... – ele encarou-a intrigado.
Christopher: Mas,porquê?
Alicia: Porque só te perdoo depois de pelo menos, um trilhão de beijos... – ele riu.
Christopher: Ah, então não se preocupe dama – reverenciou -, você terá tudo o que deseja, tudo!
Alicia: Então comecemos indo até o shopping, o que acha? – sugeriu.
Christopher: Uma ótima ideia! – selou seus lábios.
Eles se arrumaram e em seguida deixaram o hotel. Iam em direção ao shopping quando o menino lembrou-se.
Christopher: Trouxe seu celular? – quis saber.
Alicia: Eu não... mas, pra que quer um?
Christopher: Esquecemos de avisar nosso pais que voltamos apenas amanhã... – ela fez careta, imaginara que a mãe estava preocupada.
Alicia: Acho que melhor voltarmos buscar! – enfatizou.
Christopher: Não, fique aqui! Eu vou num pé e volto noutro. – ela concordou e viu-o partir.
Perto dali, um casal aguardava dentro de um carro preto blindado.
Humberto: Acho que essa é a hora certa!
Gisele: Também acho, vamos deixar com que ele se afaste mais um pouco e vamos atrás dela.
Depois do incidente com o filho, Gisele resolveu deixar aquilo pra trás e priorizar o plano de Pedro. Quando chegaram a Dallas algumas horas atrás, a mulher agradeceu por não ter jogado fora o folheto turístico que recebera em uma das paradas da sinaleira. Estava na frente do hotel quando Chris e Ali saírem de manhãzinha juntos, seguiu-os e junto com Umberto comemorou ao ver que ele a deixara sozinha por uns instantes.
Gisele: Vai, vai! – ordenou. O homem deu partida, em segundos estava lá no seu alvo.
Humberto: Você fica aqui, eu desço. – o movimento na área em que a garota estava era quase nulo, parecia até um desses becos longos de subúrbio. Era a deixa que necessitavam.
Desceram e o medo assolou a mente da menina. A máscara que escondia o rosto do homem só a fez temer e temer cada vez mais. Ela gritou, mas não teve tempo. Um pano foi rapidamente posto em contato com seu nariz que inalou a substância. Seu corpo pedia socorro, ela pedia socorro.
Fora mais fácil do que imaginara, mais fácil do que planejaram.
Gisele: Rápido, ande! – gritou atordoada.
Com o carro em movimento a ligação da mulher fora lógica. Missão cumprida ou quase cumprida.
Pedro: O que foi?
Gisele: Missão cumprida Pedro, estamos com a menina! – era tudo o que o homem queria ouvir, de repente a raiva que teve por algumas horas para com a mulher nunca existira.
Colégio, Santos Dummont.
Sophia conversava animadamente com suas amigas, quando avistou o mesmo rosto que nos últimos dias a fazia suspirar. Henrique, o menino que conheceu por aí, caminhava com o diretor, analisando minuciosamente cada canto do colégio.
Estefânia: Quem é aquele gato! – exclamou de olhos arregalados.
Andréia: Eu não sei, mas caramba... ele é lindo. – sorriu malicioso. Henrique sentiu os olhares voltados para ele e realmente não sabia se ria ou apenas ignorava. Foi quando avistou a garota do outro lado do pátio que sentiu seu coração acelerar.
Estefânia: Ele está olhando pra cá. Sorri, sorri. – dizia desesperada.
Sophia percebeu que aquele olhar era direto para apenas uma pessoa... ela! Sorriu novamente despertando nele algo novo e bom.
Andréia: Eu acho que ele está olhando pra mim, Soph como estou? – pediu afoita. A menina não respondeu, naquele momento estava ocupada demais.
Percebeu que ele se aproximava e seu coração quase saiu pela boca.
Henrique: Olá! – cumprimentou com seu melhor sorriso.
Sophia: Você por aqui? – ignorou, fazendo-se de difícil.
Henrique: Pois é, a partir de agora seremos companheiros de turma e será com toda a certeza um prazer. – pegou sua mão distribuindo um beijo. Ela sorriu encantada enquanto as amigas matavam lhe por pensamento. Afinal, porque não havia dito antes que o conhecia?
Estados Unidos, Dallas.
Quando Christopher voltou e não a viu ali, desesperou-se. De repente aquele cenário incrível havia se transformado em um filme de terror. Procurou nas lojas ao redor, pediu para algumas pessoas se não a viram e não obteve respostas. Sua cabeça girou, imaginou estar tendo um pesadelo e piscou por várias vezes na esperança de hora ou outra abrir os olhos e acordar.
Olhou por todos os lados e nada. Foi quando seu celular tocou, não iria atender, mas a insistência era tanta que deu-se por vencido.
Christopher: Alô? – disse com desdém.
Pedro: Olá filhinho, como você está?
Christopher: O que você quer? – perguntou bravo.
Pedro: Nada demais, só dizer que sua amiguinha vai ficar muito bem se você seguir tudo o que tenho a te dizer...
‘’ Podemos não estar preparados pra quando a batalha chegar. Mas, se estivermos dispostos a lutar não há nada que nos impeça de vencer! ‘’
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