15 de março de 2013

Serenidade - Capítulo 05

CAPÍTULO 05

FAZENDA SANTA TEREZA
Mirela subia de cavalo em uma pequena montanha, as nuvens estavam preta parecendo que a chuva estava próxima: Mirela desce do cavalo e deixa o vento tocar seu rosto, ela se lembra de quando foi abandonada pelos pais.
MIRELA- por quê? Por que eles fizeram isso comigo? Será que eu não sou uma boa filha? Eu não entendo até hoje o porquê deles terem me deixando, não entendo!
Mirela monta no cavalo e volta para a fazenda:

RUAS DA CIDADE
Hercília no seu carro se pergunta:
HERCÍLIA- mas o que será que o Demetrio anda aprontando pra pisar em mim como ele disse? O que meu Deus? O que?

LOJA DE BOMBONS
VENDEDOR- por acaso quer que eu embale para dar de presente? Acaso vai dar para a namorada senhor Daniel?
DANIEL- não seja atrevido ou querer saber de tudo! Pra quem eu darei esses bombons não será da sua conta, apenas compro o que você vende, anda rápido.
Daniel sai da loja de bombons atravessa a rua e um carro buzina, ele olha assustado.

AP DE SILVÉRIO
Rafael está sentando na mesa triste e Soraia aparece:
SORAIA- Rafael, por que essa tristeza toda?
RAFAEL- Soraia, eu confio em você então confie em mim! Se descobrisse uma traição, o que faria?
SORAIA- (séria) Rafael, por que essa pergunta agora? Por acaso seu pai está me traindo? Tem alguma coisa haver com aquela corrida de ontem lá na festa?
RAFAEL- não, não Soraia, apenas uma pergunta que eu estava fazendo! É pra mim essa pergunta, eu descobri que uma moça que eu namoro me traiu!
SORAIA- para de se fazer de bobo meu enteado, eu sei que você não gosta de mulheres, você é gay!
Eles se olham.
Hercília desce do carro e encara Daniel, depois lhe dá uma bofetada!
DANIEL- mãe?
Hercília- por que saiu do internato? Era pra você ainda continuar lá!
DANIEL- espera mãe vamos conversar, olha eu trouxe essa caixinha de bombom, eu sei que você adora.
Hercília pega a caixa de Daniel e olha para ela, Hercília em um ato cruel joga a caixa no chão e pisa amassado os bombons:
HERCÍLIA- eu não gostei nem um pouco de te ver por aqui, nem um pouco!
Hercília entra no carro e deixa o filho parado na rua plantado. Alfredo passa diante do irmão, mas eles nem se reconhecem.

EMPRESA:                                                                
Fernando e Demétrio se abraçam:
FERNANDO- papai, que saudades!
DEMÉTRIO- meu filho que bom em te ver estava com muitas saudades sua, muitas, alguma novidade?
FERNANDO- tenho uma, não tenho duas: eu estou noivo e claro vou me casar.
DEMÉTRIO- e a próxima? Essa sua cara não me engana, parece estar feliz.
FERNANDO- e olha se não era para estar: eu vou ser pai, o senhor vai ser vovô.
DEMÉTRIO- meu Deus, não acredito, eu vou ser avô? Mas é uma ótima notícia Fernando, espero que seja um homem forte e com sangue nas veias pra cuidar de nossas empresas.
FERNANDO- então papai, como vai à empresa?
DEMÉTRIO- estamos ganhando muito, mas tem uma coisa que está me deixando muito preocupado, a Hercília prefeita dessa cidade quer de qualquer custo tomar a fazenda em que nós conseguimos o leite, por que as moradoras de lá não pagaram o imposto.
FERNANDO- mas pai, ele está correto! Se não pagou o imposto o melhor que tem a fazer é tomar!
DEMÉTRIO- não estou a favor nem seu e nem da Hercília, as moradoras de lá são pobres e não conhecem o que é imposto. Além do mais, hoje em dia não tem nada haver com imposto principalmente que é em uma fazenda longe da cidade!
FERNANDO- tem tudo haver papai, tem tudo haver!

AP DE HERCÍLIA
Hercília toma um chocolate quente e fica pensativa quando encontrou Daniel, até que a porta bate e é Alfredo: Hercília toma um pequeno susto:
ALFREDO- que foi mamãe? Quase desmaiou!
HERCÍLIA- eu estou assustada meu filho só isso!
ALFREDO- e você tem motivos para estar assustada?
HERCÍLIA- estou meu filho,estou e muito! Senta aqui, eu tenho que te contar uma coisa, um erro que eu cometi e acho que hoje estou pagando:
ALFREDO- nossa mãe, desse jeito a senhora me assusta! Então o que é? Me diz!
HERCÍLIA- lembra que eu te disse que seu outro irmão, o mais novo tinha morrido no parto?
ALFREDO- claro que lembro:
HERCÍLIA- eu menti, ele está vivo!
ALFREDO- quê?
Ambos se entreolham:

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