30 de março de 2013

Inabalável - Capítulo 18


Universidade do Rio de Janeiro.

Era seu primeiro dia de aula. Estava feliz por ver que sua vida estava tomando um rumo. Quando entrou pelo portão principal, pode perceber como era bom dizer: '' eu sou uma universitária '', afinal não é todo dia que se entra na faculdade.

Olhava adimirada aquela dimensão. Sorriu ao ver tantos jovens ali. Tinha tanta  vontade de conhecer gente nova.

Alicia: Isso é realmente incrível! - disse para si mesma. Ficou mais alguns segundos ali, apenas observando. - Mas espera, onde fica a minha turma? - fez uma careta. Estava perdida?
Christopher: Bu! - gargalhou ao vê-la tomar um susto. - Acalme-se, sou eu minha musa. - riu dela.



Alicia: Isso não tem graça nenhuma. - rolou os olhos irritada.
Christopher: Pois pra mim tem. - deu de ombros.
Alicia: Ai garoto, vê se me deixa em paz! - falou brava.
Christopher: Calma mocinha, só estou querendo te ajudar... - debochou.
Alicia: Eu não preciso de ajuda! - disse entre dentes.
Christopher: Então me diga: onde fica sua sala? - perguntou.
Alicia: Não sei. - deu-se por vencida.

Christopher: Então, eu posso te ajudar! - exclamou.
Alicia: Obrigada, mas da sua ajuda eu não preciso. Vou buscar informações com outra pessoa. - desdenhou.

Antes dela se afastar, ele agarrou-a pelo braço. Olhou em seus olhos. Como aquele olhar podia ser tão encantador? Pensou ela. Sempre tão firme e brilhante. Com seus corpos colados, ele murmurou em seu ouvido.
Christopher: Você está tão linda, tão linda!

Ela não resistiu, tomou sua boca em um beijo cheio de prazer. Precisava daquilo, não tanto quanto ele, mas precisava. Era necessário o seu cheiro, seus braços segurando-a. Sua voz sussurrando coisas bonitas. Era tão bom vê-lo totalmente ali, por ele e por vontade própria. Era mágico, mágico como um dia foi e que de certa forma, continuava sendo.

Estados Unidos, Dallas.

Eram as últimas batidas de um coração que clamou por vida o tempo toda, que fez o bem, que nunca perdeu a esperança. Mas que diria que aquela vida ia acabar assim? Precocemente?

Rick que já estava preocupado com a demora de Lena, resolveu ir ver se estava tudo bem. Subiu as escadas para o segundo andar. Depois que Ali voltou para o Brasil, ele fora contratado para ajudá-la, sua namorada Raquel sempre ia o ajudar. Quando chegou ao quarto, bateu na porta, para sua infelicidade ninguém atendeu. Resolveu entrar.

Olhou-a lá, ainda na cama. Estava tão angelical que mal tinha vontade de acordá-la. Aproximou-se feliz por ela estar ali, mas sua felicidade foi tornando-se preocupação quando a pele pálida recebeu atenção.

Rick: Lena, está tudo bem? - aproximou-se rápido. - Lena, Lena! - balançou a mulher que não respondia a nada. - Meu Deus, isso não pode estar acontecendo... não pode! - dizia para si mesmo. - Raquel, Raquel! - foi até a porta, gritou desesperado para a namorada.
Raquel: O que foi? Por que você está gritando?
Rick: Ela não reage, não reage! - repetia. - Vamos ligue para ambulância, peça ajuda!
Expressão tão perdida. Não sabia por onde começar e do outro lado do mundo?

Universidade do Rio de Janeiro.

Alicia: Ai! - ela separou-se dele.
A corrente pendurada em seu pescoço, pulsava contra ela.  Era uma dor que não poderia ser revertida. Seu coração estava comprimindo a nada. - Chris me ajude! - implorou. - Está doendo, muito! - ela cambaleou para o lado, ele a equilibrou.
Christopher: O que está acontecendo? - desesperou-se. - Vamos me diga o que sente!
Alicia: Me abrace depressa! - ordenou.
Christopher: Ali, se acalme! Por favor, se acalme!

Estados Unidos, Dallas.

A morte chegou, tão rápida quanto a sua trajetória de vida, ele já não estava mais ali
Doutor: Infelizmente, ela está morta. - o enfermeiro que veio junto da ambulância deu a Rick e Raquel uma notícia que iria mudar para sempre a vida de todos.

'' Você espera deixar tudo para amanhã, mesmo sem saber se o amanhã vai chegar ''


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