NO CAPÍTULO ANTERIOR...
Rio de
Janeiro - Casa abandonada – Manhã.
- Eu
vou falar só uma vez, eu quero todas, exatamente todas as senhas de todos os
cofres existentes na Toque de Afrodite, e se você passar as senhas erradas eu
lhe corto, pedaço por pedaço.
Marcello:
Espera aí, eu conheço essa voz... Bruno? É você?
AGORA...
Rio de
Janeiro - Delegacia – Manhã.
[Paolla
Ferraço chega à delegacia à procura do doutor Jorge Duran, várias pessoas estão
sentadas a espera. Paolla vai até a recepcionista]
Paolla:
Com licença, onde fica a sala do delegado? Doutor Jorge Duran?
Clara:
A senhora vai me desculpar, mas vai ter que esperar, todas essas pessoas estão
na sua frente. Se quiser sentar e esperar.
Paolla:
Sentar e esperar? Tá me achando com cara de que? Vem cá, se eu quiser, eu
compro essa espelunca aqui com o dinheiro que eu gasto em um dia.
[Clara fica
sem graça.]
Clara: Me
desculpe, é que o doutor Jorge não está mais...
[Paolla a corta]
Paolla:
Não preciso da sua informação.
[ Paolla se
aproxima de um policial.]
Paolla:
O senhor pode me informar onde é a sala do delegado?
Guto:
Virando a direita senhora, a porta de vidro com o nome.
Paolla:
Obrigada.
[Ela sai]
Rio de
Janeiro - Casa abandonada – Manhã.
[Marcello
ainda está com os olhos vedados e as mãos atadas, enquanto uma pessoa fala com
ele]
- Detesto
ladainhas! Para com esse seu jeito de bicha, de traveco e desembucha logo.
[Marcello
começa a chorar]
Marcello:
Por favor, então me solta... Eu faço tudo, tudo. Me deixe ir.
[Alguém dá
um tapa no rosto dele, dessa vez mais forte, Marcelo grita]
Marcello:
Aaaaaah!
- Eu
acho que eu vou ter que fazer um servicinho melhor em você. Algo mais prático! [A pessoa começa passar a mão sob a calça
de Marcello com força] Sabe o que eu vou fazer? Ali dentro, tem um negão,
costumamos chama-lo de João Tarado, com um monumento meu amigo, de trinta
centímetros, será que você aguenta?
Marcello:
Eu dou a senha... Para! Por favor, pare! Eu darei todas as senhas.
- Isso,
bom garoto. É assim que eu gosto... Tá vendo? Se você colaborar, não será
preciso eu partir pro braçal. Agora vamos às senhas.
[Ele pega
uma caderneta e uma caneta]
Casa de Paolla
Ferraço - Cozinha – Tarde.
[Marion
conversa com a nova contratada – Zumira]
Marion: Muito
bem, Zumira, o esquema aqui nessa casa é fácil. Muito simples. A dona Paolla
não é de dispensar funcionário, então se você seguir tudo à risca ficará aqui
por um bom tempo.
Zumira:
Entendido. Olha dona Marion, eu agradeço por ter me arrumado esse emprego, que
Deus lhe pague.
Marion:
Não precisa agradecer. Assim que a Paolla chegar eu lhe apresento a ela, ela
não gosta muito do contato funcionário com patrão, apenas quando você tiver que
levar o café da manhã no quarto dela.
Zumira:
Pode deixar comigo, não se arrependerá.
Marion:
Assim eu espero.
[As duas
riem]
Casa de Caio Poncé
– Quarto de Caio – Tarde.
[Caio entra
no quarto, exausto pelo dia de trabalho e se assusta ao ver Halley deitado em
sua cama, nu, apenas coberto pelo travesseiro no meio das pernas]
Caio:
Aaaaaaaaah!
Halley:
Calma amorzinho...
Caio: O
que você está fazendo aqui?
Halley:
Vim prestar meus serviços a você. Que tal uma massagem relaxante para acalmar?
Caio:
Quem é você? Aliás, quem te deixou entrar aqui?
Halley:
Pra que tantas perguntas? Vamos nos divertir um pouquinho... Apimentar essa sua
vida!
Caio:
Saia do meu quarto, antes que eu chame os seguranças.
Halley:
Eu tenho uma coisinha que pode mudar sua ideia.
[Caio
permanece calado. Halley tira o travesseiro do meio das pernas. Caio se
assusta.]
Caio:
Aaaaaaah! Crê em Deus pai!
Halley:
Ele é todinho seu... Porque não vem pegar?
[Eles ficam
parados durante um tempo, olhando um para o outro. Caio grita seu mordomo.]
Caio: Teodoro!
Teodoro! Me ajuda!
Halley:
Calma! Calma!
[Teodoro
entra]
Teodoro:
Me chamou senhor Caio?
[Ele vê
Halley e também se assusta com o que vê]
Teodoro:
Aaaaah! Meu Deus, mas o que é isso?
[Halley
vira os olhos fazendo cara de deboche]
Caio:
Teodoro, por favor, tira essa... Essa coisa, daqui!
Teodoro:
Sim senhor.
Halley:
Vai me pegar no colo?
Teodoro:
Por favor, vista suas roupas e saia daqui.
Halley:
Tá bom... Tá bom...
[Ele pega
suas roupas, veste, joga um beijo para Caio e sai acompanhado de Teodoro]
Rio de Janeiro
– Delegacia – Tarde.
[Paolla
conversa com o novo delegado – Ramires Coelho – durante alguns minutos e
descobre que Jorge Duran não é mais delegado]
Paolla:
Espera aí, mas como assim o Jorge Duran não é mais delegado?
Ramires:
Certos jornalistas andaram descobrindo algumas façanhas dele e vazou na mídia.
Paolla:
Façanhas? Que façanhas?
Ramires:
A senhora não lê jornais? A informação vazou em um jornal de grande circulação.
Paolla:
E o que ele fez de tão grave?
Ramires:
A senhora vai ter que pesquisar. Não posso lhe dizer.
[Paolla
enfia a mão na bolsa e retira duzentos reais, ela coloca o dinheiro sobre a
mesa]
Paolla:
E agora? Pode me dizer?
Ramires:
Está tentando me subornar?
Paolla:
De jeito nenhum, apenas estou comprando uma informação.
[Ramires
pega o dinheiro na mesa e coloca no bolso do terno]
Ramires:
Bem... Creio eu que a senhora esteja pagando por algo que você mesmo é
protagonista, mas já que insiste.
[Ele retira
um jornal da gaveta da mesa e entrega para Paolla]
Ramires:
Veja você mesmo.
[Ela pega o
jornal e lê a manchete: “Delegado Jorge
Duran expulso do cargo por acobertar assassinato cometido pela top model Paolla
Ferraço”.
O trabalho Doce Urbano de Sadrack Oliveira Alves foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada.
Incrível Doce Urbano!
ResponderExcluirÉrica
Obrigado! Fico feliz em saber que esteja agradando.
ResponderExcluirmuito bom a historia
ResponderExcluirtudo pra fazer sucesso
gu
muito boa
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