A frase que o ator carioca Jorge Lafond mais repetia para os amigos definiu sua trajetória dentro e fora da televisão brasileira: “Quem não nasceu para incomodar não deveria nem ter nascido”. Lafond, faleceu a quase uma década, quando uma parada cardiorrespiratória interrompeu sua vida aos 50 anos na madrugada de 11 de janeiro de 2003, incomodou várias pessoas.
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Ele fez fama com a personagem Vera Verão, uma das maiores atrações que já passaram pelo humorístico A Praça é Nossa (SBT). As mulheres lindas da praça que tentavam fisgar um companheiro sempre acabavam perdendo o bonitão para a “bicha” — palavra obrigatória em qualquer esquete de Vera Verão, hilária mistura de travesti com drag queen.
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Mas Lafond ia além. Participou de eventos artísticos a favor da causa negra. Chegou a emagrecer 10 quilogramas só para interpretar um pajé na comissão de frente da Escola de Samba Beija-Flor no Carnaval do Rio de 1998. Ele desfilou cercado de 14 bailarinas, todos como índios caruanas, e a escola ficou em primeiro lugar, junto com a Mangueira.
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Diz-se por aí também que o ator ajudou a Índia Potira (nome artístico da ex-chacrete Gloria Maria Aguiar da Silva), que perdera tudo por causa do alcoolismo. Lafond teria dado a ela uma barraquinha de cachorro quente para que refizesse a vida.
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No entanto, como foi dito, o bom de Lafond era incomodar. Três fatos polêmicos provam isso. O mais famoso deles: o artista dizia ter vivido um romance de seis anos com um jogador casado da seleção brasileira de futebol. O menos famoso deles: em agosto de 1992, foi entrevistado pelo ácido Clodovil (1937-2009) na extinta Rede Manchete, porém a conversa nunca foi ao ar. Lafond teria respondido às perguntas ardilosas do estilista com a mesma dose de veneno… E, por fim, o fato mais triste: amigos do ator diziam que as complicações de saúde que o levaram à morte começaram depois que, numa participação no programa Domingo Legal, Lafond foi impedido de voltar ao palco (montado como Vera Verão) a pedido do padre Marcelo Rossi, que também estava na atração.
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Polêmicas à parte, os anos se passam e Lafond ainda nos emociona. Viva Vera Verão!
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Ele fez fama com a personagem Vera Verão, uma das maiores atrações que já passaram pelo humorístico A Praça é Nossa (SBT). As mulheres lindas da praça que tentavam fisgar um companheiro sempre acabavam perdendo o bonitão para a “bicha” — palavra obrigatória em qualquer esquete de Vera Verão, hilária mistura de travesti com drag queen.
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Mas Lafond ia além. Participou de eventos artísticos a favor da causa negra. Chegou a emagrecer 10 quilogramas só para interpretar um pajé na comissão de frente da Escola de Samba Beija-Flor no Carnaval do Rio de 1998. Ele desfilou cercado de 14 bailarinas, todos como índios caruanas, e a escola ficou em primeiro lugar, junto com a Mangueira.
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Diz-se por aí também que o ator ajudou a Índia Potira (nome artístico da ex-chacrete Gloria Maria Aguiar da Silva), que perdera tudo por causa do alcoolismo. Lafond teria dado a ela uma barraquinha de cachorro quente para que refizesse a vida.
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No entanto, como foi dito, o bom de Lafond era incomodar. Três fatos polêmicos provam isso. O mais famoso deles: o artista dizia ter vivido um romance de seis anos com um jogador casado da seleção brasileira de futebol. O menos famoso deles: em agosto de 1992, foi entrevistado pelo ácido Clodovil (1937-2009) na extinta Rede Manchete, porém a conversa nunca foi ao ar. Lafond teria respondido às perguntas ardilosas do estilista com a mesma dose de veneno… E, por fim, o fato mais triste: amigos do ator diziam que as complicações de saúde que o levaram à morte começaram depois que, numa participação no programa Domingo Legal, Lafond foi impedido de voltar ao palco (montado como Vera Verão) a pedido do padre Marcelo Rossi, que também estava na atração.
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Polêmicas à parte, os anos se passam e Lafond ainda nos emociona. Viva Vera Verão!
por José Gabriel Navarro// Revistamonet
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