5 de junho de 2012

Spaço News:


Navios deixam cair mais de 600 contêineres no mar a cada anoOceanos fazem parte dos debates da conferência Rio+20.
Falta de informação prejudica conservação, aponta oceanógrafo.

G1
Contêiner encontrado no fundo do Oceano Pacífico e analisado por pesquisadores americanos. (Foto: Divulgação)

Quando o mar está muito agitado ou quando empresas declaram peso menor que o real para os contêineres que estão despachando, acidentes podem acontecer e essas grandes caixas de aço, usadas para transporte em navios em todo o mundo, podem se soltar e cair no mar.
De acordo com levantamento do World Shipping Council, grupo que congrega empresas de navegação que fazem mais de 90% do transporte de carga marítima internacional, em média 675 contêineres por ano acabam no fundo do oceano. Considerando que, em 2010, esse setor deslocou 100 milhões dessas unidades, o índice de perda parece pequeno.
Mas o fato é que, a cada ano, em centenas de pontos pelo mundo, o chão dos oceanos é “presenteado” com imensas caixas metálicas, às vezes com conteúdo poluente, e o efeito disso ainda é pouco conhecido.
“Os navios de contêineres normalmente não têm guindastes ou outros dispositivos que permitiriam recuperá-los do mar. Geralmente, eles descem até o fundo. Mas em casos em que as condições permitem, tentamos recuperar”, diz Anne Kappel, vice-presidente do WSC.
Os pesquisadores americanos Andrew DeVogelaere e Jim Barry coordenam um trabalho para entender melhor qual é o efeito dos contêineres sobre o ambiente marinho. Os cientistas enviaram um submarino robotizado até um deles, perdido a 1.281 metros de profundidade no Oceano Pacífico, a oeste da costa da Califórnia.
A pesquisa ainda não foi encerrada, mas eles já verificaram que o aparecimento do bloco metálico alterou a ecologia no local. Em volta do contêiner perdido, foram encontradas espécies diferentes das que normalmente habitam as imediações, já que ali há apenas um fundo arenoso. Os pesquisadores acreditam que, além dessa alteração, o contêiner ainda pode servir de “parada” para seres vivos que estão migrando para outros pontos, oferecendo um substrato sólido para se fixarem, o que, de outra forma, não aconteceria no chão de areia.
O levantamento ainda é preliminar, mas já está claro que esse tipo de acidente tem seus efeitos sobre a vida no mar...

Faustão e Globo foram condenados a pagar R$ 40 mil por chamar consultora de moda de “Gisele Bucho”


Segundo informações do portal "R7", a Justiça de São Paulo condenou aRede Globo e o apresentador Fausto Silva a pagar indenização de R$ 40 mil à consultora de moda, Ana Lucia Zambon, por ofensa no programa Domingão do Faustão. Segundo a decisão do desembargador relator Miguel Brandi, o apresentador chamou a convidada de“Gisele Bucho” em alusão à modelo Gisele Bündchen. 


No programa, Faustão entrevistava a atriz Carolina Dieckmann sobre estética e ditadura da magreza quando foi exibida a imagem da autora da ação, em contraponto com a da modelo. Segundo a decisão, a autora não autorizou referir-se a ela de maneira “jocosa causando-lhe dissabor indenizável”. 

O juiz da 17ª Vara Cível da Capital, José Paulo Carmargo Magano, já havia decidido a favor da autora e determinou o pagamento da indenização no valor de R$ 133 mil por danos morais. Porém, a Rede Globo recorreu ao TJ-SP e os desembargadores aceitaram a decisão de primeira instância, mas reduziram o valor de indenização para R$ 40 mil. 

De acordo com Magano, associar a imagem da autora à expressão "Gisele Bucho", teve como finalidade “colocá-la no extremo oposto da famosa modelo, conhecida como uma das mulheres mais bonitas do mundo, foi no sentido de dizer ou incutir na ideia do telespectador que a demandante, consequentemente, era uma das mulheres mais feias do mundo”. Segundo ele, chamar a autora de "Gisele Bucho" situou-a como grotesca, vale dizer, ridícula”.

As informações são do portal "R7"

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