'Pum' de dinossauros pode ter aquecido a Terra na pré-história
Segundo estudo, emissões de metano seriam maiores que as de hoje. Cálculo comparou tamanho dos saurópodes com o dos herbívoros atuais.
Um estudo publicado nesta segunda-feira (7) pela revista científica “Current Biology” sugere que, muito antes do surgimento do homem, os animais já influenciavam o clima da Terra. Teoricamente, o metano emitido pelo “pum” dos dinossauros seria suficiente para aquecer o planeta, pois o gás contribui com o efeito estufa.
Os especialistas se basearam nisso para fazer o cálculo. Eles analisaram a proporção de metano emitida pelos herbívoros atuais, de acordo com sua biomassa. Depois, compararam essa relação com os dinossauros, que mediam até 45 metros e pesavam mais de 45 toneladas.Os saurópodes eram dinossauros herbívoros muito grandes, caracterizados também pelo longo pescoço, que atingiram seu auge na Era Mesozoica, 150 milhões de anos atrás. Assim como acontece com os herbívoros modernos – as vacas, por exemplo –, micróbios no sistema digestivo produziam metano por meio da fermentação das plantas.
Os pesquisadores concluíram que estes dinossauros podiam emitir conjuntamente até 520 milhões de toneladas anuais do gás. Atualmente, as emissões anuais de metano chegam a 500 milhões de toneladas, contra 181 milhões da era pré-industrial. Estima-se que, na época em que os animais viveram, a temperatura do planeta seria em média 10 graus acima do que é hoje.
“Um simples modelo matemático sugere que os micróbios que viviam nos dinossauros saurópodes podem ter produzido metano suficiente para causar um efeito importante no clima mesozoico”, afirmou o coordenador do estudo, Dave Wilkinson, da universidade John Moores, de Liverpool, na Inglaterra.
“De fato, nossos cálculos indicam que estes dinossauros podem ter produzido mais metano do que todas as fontes de metano atuais juntas, naturais ou criadas pelo homem”, acrescentou.
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Carolina Diekmann depõe durante mais de duas horas na delegacia
A polícia do Rio de Janeiro abriu inquérito por extorsão qualificada pelo concurso de agentes, difamação e furto, no caso do vazamento das fotos da atriz Carolina Diekmann, publicadas em sites pornográficos dos Estados Unidos e Grã-Bretanha. Isso porque a atriz recebeu e-mails exigindo R$ 10 mil para que as imagens não fossem divulgadas, mas preferiu procurar a polícia.
Carolina Dieckmann deixou a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), no Centro do Rio, às 16h30 desta segunda-feira (7). Ela foi ouvida sobre o caso do vazamento de 36 fotos em que aparece nua e também sobre a tentativa de extorsão da qual foi vítima. Carolina, que passou mais de sete horas na delegacia, não falou com a imprensa.
Segundo o portal G1, do Globo.com, o computador da atriz foi encaminhado para perícia. Ela desconfia que as fotos publicadas em dois sites estrangeiros e replicadas no Brasil tanto na internet quanto em jornais tenham sido copiadas quando o computador foi levado para reparo.
O advogado da atriz, Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, afirmou que o depoimento dela durou mais de duas horas. “Agora é esperar a polícia fazer o seu trabalho”, afirmou outro advogado de Carolina na saída da DRCI .
Carolina chegou à delegacia às 9h15 com o marido, o diretor Tiago Worcman, e com o advogado em um Range Rover branco. Um carro com seguranças escoltava a atriz.
O advogado da atriz contou que notificou a Google para impedir que as pessoas busquem na internet as fotos de nudez da atriz. Ele disse também que o dois sites pornográficos que publicaram as imagens foram identificados e estão hospedados em Londres e nos Estados Unidos. Segundo ele, as fotos foram tiradas para intimidade do casal: “Ela é uma pessoa que tem direito à intimidade. As fotos foram tiradas para intimidade do casal, ela e o Thiago [Worcman], que está aqui agora em depoimento”, declarou.
As 36 fotos de nudez da atriz foram publicadas sexta-feira (4) e replicada em sites no Brasil, além de jornais. A atriz chegou a receber e-mails exigindo R$ 10 mil para que as fotos não fossem publicadas, mas não aceitou a chantagem. (G1)
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