Integrantes do 'Pânico' encarnam personagens de 'Carrossel' em SP
No lançamento da novela Carrossel, nesta segunda-feira (21), na Estação São Paulo, zona oeste da capital paulista, não podia dar outra: os integrantes do Pânico na Band se fantasiaram de personagens da novela do SBT e chamaram a atenção dos fotógrafos.
Enquanto Marcos Chiesa e Eduardo Sterblitch encarnaram, respectivamente, Jaime Palilo e Maria Joaquina, Sabrina Sato caprichou no visual de professora Helena - interpretada pela atriz Rosanne Mulholland na nova versão da novela, que estreou nesta segunda.
O elenco completo da versão nacional da trama mexicana esteve no espaço para divulgar Carrossel, adaptada para o SBT por Íris Abravanel.
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Dublador não quer mais fazer a voz do Seu Madruga no SBT |
Para quem não conhece, Carlos Seidl é o dublador oficial do Seu Madruga na série antológica Chaves, exibida há 28 anos no SBT, sempre como um grande trunfo em busca de audiência. Para surpresa de todos, Seidl decidiu que não vai mais emprestar sua voz para o personagem, nos novos episódios comprados pela emissora. Em conversa com O Fuxico, o ator explica que tomou esta decisão por não receber pelos direitos autorais por seu trabalho.
“Eles querem que a gente assine um contrato cedendo os direitos por 25 anos. Já se passaram 28 anos desde que começaram a exibir o Chaves sem pagar nossos direitos pela dublagem. Não vou assinar um compromisso de passar esses direitos. A cada vez que o SBT reapresenta diariamente a série, deveríamos receber por isso.”
Carlos diz que o pagamento pelas reprises diárias é algo previsto pela lei e o SBT quer pagar somente um cachê quando fizerem as novas dublagens e, depois, mais nada por 25 anos.
“Isso é uma coisa que todos pagam. A Globo sempre paga aos seus atores quando reprisam uma novela. Eles pagam todos os direitos. No SBT eles teriam de pagar por cada exibição também.”
A série conta com outros dubladores que devem voltar ao estúdio para dublar novos episódios comprados pelo SBT. Ao que tudo indica, os demais dubladores devem adotar uma postura diferente e reivindicar os direitos na justiça depois de dublar.
"Vão fazer o programa e depois entrar na justiça por todo o conjunto. Acho que se eu assinar o contrato abrindo mão desse direito autoral, como vou fazer para pedir esses direitos? Segundo os advogados é ilegal. Os direitos são devido a cada apresentação. Prefiro não fazer”, explica Carlos.
Questionado se ele pretende, hoje, processar a emissora pelos 28 anos de não-pagamento, o ator não titubeia e diz que sim. O ator ainda afirma que já pensou neste assunto por diversas vezes e teve reuniões de todo o grupo de dubladores decidindo o que fazer, mas tudo ficou enrolado e ninguém processou.
“Agora vou entrar na justiça. A viúva do Marcelo Gastaldi [morto em 1995], que fazia o Chaves fez isso. Demorou 11 anos com essa causa, mas conseguiu. A primeira etapa foi para provar que o Marcelo não abriu mão dos direitos autorais dele. Teve uma solicitação que o SBT apresentasse documentos que teria vendido os direitos e eles alegaram que não deviam mais nada. Só nesta história foram seis anos, mas agora ela ganhou.”
Apesar de ficar de fora por motivos justos, o dublador fica ressentido por ficar de fora dos novos episódios do Chaves, já que este é um trabalho que Carlos gosta muito.
“Eu me sinto muito mal, é um personagem que eu gosto de fazer, tem uma ótima resposta dos fãs, mas esta é uma causa justa. A classe artística sempre é explorada neste sentido, faz por prazer e a outra parte sai lucrando.”
Procurada pelo site O Fuxico, a assessoria de comunicação do SBT diz que a emissora preferiu não se pronunciar sobre o processo.
O Fuxico
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