26 de maio de 2012

Candidato diz que vai pedir suspensão de eleições no Egito


Candidato diz que vai pedir suspensão de eleições do Egito
Esquerdista Sabahy ficou em terceiro, de acordo com resultado preliminares.
Ele apresentará recurso para suspender pleito por supostas irregularidades.
Da Reuters

O candidato esquerdista Hamdeen Sabahy vai apresentar um recurso pedindo a suspensão da eleição presidencial do Egito devido a alegadas irregularidades de voto e um processo contra o direito do ex-primeiro-ministro Ahmed Shafiq de concorrer às eleições. As informações foram dadas pelo advogado de Sabahy neste sábado (26).
saiba mais
Irmandade Muçulmana diz que seu candidato vai ao 2º turno no Egito
Egito termina primeiro dia da eleição presidencial sem incidentes graves
"Vamos apresentar um apelo em nome do candidato Hamdeen Sabahy ... ao comitê eleitoral presidencial, citando uma série de irregularidades ... que afetaram o resultado do primeiro turno," disse o advogauhdo Essam El-Islamboly.
Segundo a televisão estatal egípcia, os resultados preliminares mostraram Sabahy em terceiro lugar atrás de Shafiq e da Irmandade Muçulmana, Mohamed Mursi após primeira rodada desta semana. Apenas os dois primeiros passam para o segundo turno em junho. A Irmandade Muçulmana do Egito afirmou na sexta que certamente haverá um segundo turno da eleição presidencial entre seu candidato, Mohammed Morsi, e Ahmad Shafiq, um ex-primeiro-ministro de Hosni Mubarak. 
Islamboly disse que o recurso, a ser apresentado no domingo ou no máximo na segunda-feira, irá pedir à comissão eleitoral a suspensão da eleição até que o procurador-geral verifique a denúncia de um policial de que o Ministério do Interior tinha ilegalmente atribuídos 900.000 votos a favor e Shafiq. Ele disse que Sabahy também queria que a eleição fosse interrompida até uma decisão do Tribunal Constitucional sobre a validade de um recurso aprovado em abril pela comissão eleitoral para desqualificar Shafiq.
O comitê retirou a proibição de Shafiq, que foi ministro do líder deposto de Hosni Mubarak, mas manteve uma lei de restrição a funcionários de alto escalão do governo Mubarak para o tribunal constitucional.

Nenhum comentário:

Postar um comentário